Eretomania ou as sem maneiras de fazer chover

  Há uma vulva.   Já o incenso se descobre . Entre a névoa do que há- de vir, as estrelas levando as suas trevas, e as marés consumando esperas.   Corta me o ar azedo de um vício sangrento lembrado nesse silencio uterino. Entre muros de fortalezas, as pedras, os calhaus dialogando efeitos  rendilhados em muros , seixos cortados ao acaso falam das mãos que no meio dessas pedras os colocaram uma a uma. Porém, há uma vulva , liquefeita, como um malmequer solitário, a tua  orquídea de onde extraio o aroma da baunilha. Um lírio roxo responde-lhe   na epiderme da chuva entre gotículas, um ninho de pássaro, as asas do coito delirando com a espuma .O som cavo do mar e do receio, o mar agónico, os penedos ditando memórias das lajes pousadas como dólmens sobre os cunhais, e tantos segredos nessa vulva ,todas as eras que ora pressentimos tocando como realejos em surdina, dentaduras ao sol rindo ao pesadelo nocturno, ditando-nos a sabedoria feminina. A lua farta cortando as mãos com o seu gume